sábado, 19 de setembro de 2020

Volúpia Lascívia, a personal trainer ubiana especializada em “mamal coaching”.

 


Esta da imagem é uma ubiana fogosa e libidinosa que se chama Maria Alice mas que adotou o pseudónimo de Volúpia Lascívia porque tinha mais a ver com a sua personalidade voluptuosa e lasciva. Licenciada em psicologia pela UBI, com média de 19 valores, foi doutorar-se para Harvard que é para onde vai a fina flor da academia mundial, e defendeu a tese “como amamentar um pelotão de marines”, tendo obtido a classificação máxima de 20 valores.
Na sua tese protagonizou uma experiência radical inédita, sob o escrutínio do seu orientador de doutoramento e de um grupo de filmagem da CNN, autorizado por Harvard, que se preparava para dar palco planetário ao evento. O objetivo da experiência era mostrar que as suas mamas eram tão perfeitas e tão maternalmente cheias de inocência, que até os homens mais viris, mulherengos e necessitados de sexo, se comportariam como bebés e a procurariam para mamar e não para sexo. 
A experiência consistiu em colocar-se à mercê de um grupo de vinte marines numa ilha deserta. Ela completamente nua como veio ao mundo, sozinha na ilha. Um barco da marinha lançou âncora á frente da praia e os marines, que não imaginavam que estavam a ser vigiados e filmados nem o que se estava a passar, embarcados há meses sem ver mulher e prestes a explodir de desejo, saltaram para um bote e foram na direção dela como uma flecha, sequiosos de sexo e de luxúria, e ela ali indefesa e a desejar mais do que nunca que a sua teoria estivesse certa. E qual não foi o espanto de toda a gente quando os marines se lhe atracaram aos mamilos, dois a dois, e mamaram como bebés, fazendo duas filas, uma para cada mama, quando dois acabavam começavam os dois seguintes, tudo muito bem organizado como se aquilo fosse um ritual deveras costumeiro. E foi assim, em dez mamadas duplas, que Volúpia Lascívia deu de mamar aos vinte marines.  
Foi um sucesso estrondoso, Volúpia Lascívia dissera e provara, e fora tudo tão claro e transparente que não deixou espaço para dúvidas ou críticas. Foi fantástico. A comunidade académica de Harvard estava estupefacta com tão inacreditável desfecho, e quando a CNN transmitiu as filmagens o mundo ficou de boca aberta. O vídeo tornou-se viral na internet enquanto o diabo esfregou um olho, e num ápice Volúpia Lascívia entrava a cem à hora no “top ten” dos famosos. O professor Marcelo, como não podia deixar de ser, agradeceu-lhe publicamente, disse que ela era o orgulho da nação, chamou-a a Belém e agraciou-a com a Ordem do Infante D. Henrique numa cerimónia amplamente transmitida pelas televisões.
Não tardou a ser entrevistada em direto na CNN em horário nobre, com a maior audiência dos últimos vinte anos. As suas primeiras palavras foram para agradecer à Universidade da Beira Interior a excelente formação que lhe tinha dado, afirmando perentoriamente que se tratava de uma das melhores universidades do mundo e seguramente a melhor de Portugal. (A UBI felicitou-a comovidamente, e, devolvendo os elogios, disse em comunicado oficial que tinha sido uma honra formar tão distinto e elevado ser humano. Todas as outras universidades nacionais, roídas de inveja, optaram por ignorar ou diminuir o sucesso da ubiana). A entrevista continuou e Volúpia Lascívia falou demoradamente sobre as suas descobertas enquanto investigadora na área da psicologia, da tese de doutoramento em Harvard, dos livros que já tinha na forja, e sempre que as deixas lhe permitiam aproveitava para elogiar a UBI.
Estava no pico da fama. Completou o doutoramento e foi convidada para lecionar e investigar em Harvard. Mas recusou porque a vida académica já começava a saturá-la e porque preferiu alimentar o ego andando de revista em revista, a fazer capas. E assim foi enquanto todas as luzes incidiram sobre si.
O tempo foi passando e o desgaste natural da sua imagem foi-lhe tirando alguma visibilidade. Agora, já menos figura de primeira página mas ainda assim muito conhecida, Volúpia Lascívia dedica-se ao coaching mamal de atletas de topo, além de dar conferências um pouco por todo o mundo. Por um lado tem competências motivacionais que lhe advêm da formação em psicologia, por outro tem um corpo escultural onde sobressaem as mamas. Depois das suas bem sucedidas investigações no âmbito da regressão à fase de bebé lactente, quer agora pôr em prática a motivação pela líbido. “Já dizia Sigmund Freud que o homem tem o centro motivacional dentro das calças, e nada melhor para lhe estimular a libido do que dois voluptuosos airbags peitorais, não importa se 100% biológicos ou enchumaçados com silicone”, disse numa das suas recentes conferências. Com airbags firmes e arrebitados, e um sutiã afrodisíaco, Volúpia Lascívia motiva de uma forma superior os atletas que recorrem aos seus serviços de coaching, leva-os ao delírio, acelera-lhes o batimento cardíaco, o metabolismo em geral, e desinquieta-lhe as partes impúdicas. Ora, é exatamente na desinquietação das partes impúdicas que Volúpia Lascívia foca a sua ação, pondo em prática importantes descobertas que mencionou no seu livro “A motivação centrada na inquietude do membro fálico”. A sua extraordinária competência já valeu aos seus atletas várias medalhas em competições internacionais, e há uma grande expetativa em saber quantos ouros ajudará a conquistar nos próximos jogos olímpicos. 
Esta é Volúpia Lascívia, uma ubiana especial que elevou a UBI a patamares nunca imaginados, e que disse um dia que não se arrepende de nada exceto de não ter dado um par de chapadas ao André Ventura quando, certa vez, ele se cruzou com ela e lhe disse “e asfixiar um cigano no meio das mamas, não?!...”.

Gondri

2 comentários:

António Matias disse...

É só pra dizer que eu conheço a Volúpia Lasciva e ela não é nada disso que estás para aí a dizer. :P

Gondri disse...

António Matias, eu logo vi que era isso...