"- 'Tão!
- Que tal?
- Tá-se!
- Vamos curtir?
- Fixe!
- Bute!
(...)
- Tão? Curtiste?
- Ya! Foi uma moca!
- Podes crer!
- E tu? Curtiste?
- Curti bué, tás a ver?
- Bisamos?
- Bora lá! Vai ser totil!
- Vá'tão!"
Conversa tida num casalinho apaixonado dos tempos modernos, à porta da Campos Melo.
De
sublinhar a riqueza linguística e enobrecimento da semântica. Sucinta e
intencional. E ao mesmo tempo onusta de conteúdo. O que demonstra que
por vezes o uso e abuso da elaboração das frases carece de sentido se
muito intrincadas e com acúmulo de gambérrias na verborreia. Tal exemplo
demonstra grau de abreviação num intuito comum, simplificado e sem
intermédio de artefactos adicionais ou argumentos desnecessários para a
realização de tais elucubrações.
2 comentários:
Concordo com o descrito pelo distinto autor, acrescentando que o cruzamento da proveniência das palavras / abreviaturas da gíria Portuguesa, regionalismos puros, expressam que poderá acontecer em contexto militar ou Universitário, como são os casos de " tótil" e " v' átão".
Muito bom,👌.
iá meu, fixe, o Miguel das flores...
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