No seguimento de anteriores
posts, aqui deixo um exemplo, apenas um exemplo, de como a Academia se pode pôr
ao serviço da comunidade, de como a Academia pode cumprir o seu desígnio social,
como diria João Leitão, o seu desígnio Universalista, sem necessidade de
pedidos, contrapartidas ou lideranças, apenas a humildade de quem, consciente
dos seus conhecimentos, das suas valias, se disponibiliza á sua partilha …
Raul
Fangueiro é professor universitário na Escola
de Engenharia da Universidade do Minho. A par das aulas é o timoneiro de um grupo de mentes inquietas que dão corpo à
plataforma “Fibrenamics”, um cluster de conhecimento avançado no universo de materiais à base de fibras.
Com conhecimento e tecnologia têm procurado desenvolver soluções inéditas que aceleram a inovação das empresas e indústrias portuguesas. Nesta conversa ficamos a perceber como estes materiais nos podem proteger do COVID19 mas também do papel que vão desempenhar na nossa vida num futuro muito próximo do nosso presente.
2 comentários:
Vasco, concordo que a Universidade deve ter um papel interventivo na sociedade e na economia, e que pode e deve tirar daí parte do seu financiamento. O facto de o não fazer de forma satisfatória é um problema de muitas universidades, não apenas nacionais mas também estrangeiras. Na U. de Lisboa, onde lecciono e investigo, esse problema tem sido o foco do meu trabalho: é difícil, os resultados levam anos, mas como já disseste, nunca se deve desistir. É bom que mostres exemplos concretos como este da U. Minho. Mesmo assim, não devemos negar que a nossa UBI cresceu bastante e desenvolveu-se dentro de um modelo possivel.
Estimado
O que separa o comum mortal do extraordinário é precisamente o almejar o impossível, o difícil, o incomum, ao invés de descansar ao atingir o possível ...
Daí a minha "menção" a Artur Cornélio ou a José Miguel Fiadeiro, pessoas que num ambiente, onde (todos os) outros se satisfaziam com o possível, elevaram as suas vidas, a sua presença, o seu trabalho aonde ninguém, antes, ambicionara chegar...
Obrigado pelas tuas palavras
Vasco
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