O meu “texto” anterior mereceu o seguinte comentário, da parte de um ilustre Ubiano, administrador desta blog, grande companheiro de lutas e amigo …
Nuno Miguel da Cruz Ramos disse...
Vasco, completamente de acordo, a interioridade não pode ser resposta para tudo, a integração plena da Instituição UBI, na cidade e região urge, é fundamental,e está reservado para ela a liderança e o carregar com toda uma região.
As forças políticas e institucionais, bem como os empresários e comerciantes terão que entender e reconhecer a liderança da UBI, para que isso aconteça a política desta terá que ser traçada para um futuro a médio, longo prazo, sendo resiliente mas compenetrada do seu valor, prestígio e destino:
LÍDER INTERVENIENTE DA REGIÃO DA BEIRA INTERIOR
As forças políticas e institucionais, bem como os empresários e comerciantes terão que entender e reconhecer a liderança da UBI, para que isso aconteça a política desta terá que ser traçada para um futuro a médio, longo prazo, sendo resiliente mas compenetrada do seu valor, prestígio e destino:
LÍDER INTERVENIENTE DA REGIÃO DA BEIRA INTERIOR
25 de abril de 2020 às 00:03
Infelizmente, nas suas palavras, que considero bem ilustrativas dos “Ubi feelings”, reiteram de forma compacta, tudo o que o meu texto pretendia referir pois, antes de apontar lideranças deveremos encetar caminhos …
Não se pode considerar que se está a corresponder ás expectativas, quando se considera suficiente “deslocar” pessoas, temporariamente, desde as suas origens até á UBI, isso não é o seu objectivo, é só o “mais fácil” de se realizar. O objectivo deveria de sêr cativar essas pessoas, desde as suas origens, sim mas, depois, proporcionar-lhes conhecimentos e condições de “devolverem” á região, esses anos, de formação e investimento, criando condições para se fixarem, ao invés de procurarem regressar ás suas origens ou “dispersarem” por outros locais e, para isso, a UBI, deverá descer do seu “pedestral de utópica liderança” e estrategicamente, pela “massa critica que possui” pensar numa disponibilização e utilização dos recursos regionais.
Não entendo e, enquanto Ubiano, fiquei estupefacto, tendo a UBI, um histórico de ligação á aeronáutica, bem simbolizado pelo monumento, no seu interior, se tenha “permitido” que fosse Portalegre a receber um polo de Industria Aeronáutica, sinceramente, não entendo tal facto, ainda hoje e, acredito, algures, alguém desrespeitou a “história”, alguém esqueceu a sua “origem”.
Voltando, num grupo, acredito, a liderança será “natural”, seja pelo exemplo, seja pelo reconhecimento e, em ambos, a UBI possui excelentes ferramentas mas, esse papel deverá ser assumido, por iniciativa dos outros participantes e, nunca, á partida e, muito menos, num trabalho onde, mais que a “soberba” de alguns, se necessita da colaboração de todos.
Não Nuno, a UBI, carece de ser a líder, seja do que for, a UBI deverá sêr, isso sim, a principal promotora, a primeira obreira, de uma estratégia de desenvolvimento local e regional, que combata a deslocalização e, principalmente, possibilite, a prazo, na Beira Interior, pleno emprego e, pleno emprego de qualidade.
Não, Nuno, os comerciantes e empresários não terão de entender nem reconhecer nada, antes pelo contrário …
A liderança, no momento, terá de ser das “forças vivas locais”, elas é que terão de têr a possibilidade de expressar, livre e incondicionalmente, as suas dificuldades, as suas carências e as suas expectativas, cabe, neste momento, á UBI, ouvir, respeitar e estudar, estudar formas de, no respeito por essas expectativas, formar recursos que transformem as carências, apontadas, em oportunidades, e as dificuldades em soluções, e depois, fruto da qualidade do seu trabalho, eventualmente, será tomada como exemplo, como líder, depois, Nuno Ramos, não antes, não “à partida” …
Vasco Silva
3 comentários:
Amigo e Companheiro Vasco, estamos sintonizados.
Para haver liderança reconhecida, esta nunca deverá ser imposta, ou pavoneando-se e acenando com cenários de resolução fácil de todos os problemas, levar a população a acreditar e no seguidismo, não contrapondo porque a massa crítica não pode ser criticada.
Não, isso não irá acontecer!
A Covilhã e a Beira Interior tem seres pensantes e não seguidistas. A UBI, tal como referes, vai ter que demonstrar que será na realidade a força motriz para colocar no terreno uma prática até agora não conseguida porque não tentada.
Terão que ajudar a trazer projectos e ajudar a prepará- los e assim radicar os formados na UBI em toda a Beira Interior, que pode ir desde o distrito de Castelo Branco, distrito da Guarda e distrito de Viseu.
Portanto, penso agora ter sido esclarecedor estarmos a rumar para o mesmo lado.
Companheiro
Abraço sentido, de apoio, nessa caminhada ...
Que as recordações do passado se transformem em motivações para o futuro...
Abraço
Vasco Silva
Bem - hajas, pelas palavras motivacionais, espero fazer delas bandeira.
Abraço,
Nuno Ramos
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